quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
O FinGir...
O FinGir faz parte do ser humano.
Para alguns é tão inato como os dentes, o cabelo, as unhas ou até algum órgão vital…
Para fingir é preciso algum talento, algum só. Dizer que aquela peça de vestuário assenta lindamente numa amiga ou que o comer estava delicioso é, por vezes, fácil e nem sempre deve ser condenável.
Mas há coisas que são difíceis e quase impossíveis de fingir.
Como diz a Sharon Stone: “Há mulheres capazes de fingir um orgasmo, mas os homens conseguem fingir uma relação inteira”. Isto é ser feminista a mais, a meu ver.
Mas eu estou a falar do BeiJo.
É impossível fingir o beijo.
Não um beijo, mas O BeiJo.
Aquele que é dado como se a vontade de ser de alguém é mais forte que a gravidade e flutuamos num espaço não muito diferente deste, mas sem a cor cinzenta do dia-a-dia monótono, sem o barulho das pessoas más e a indelicadeza da solidão que se instala em nós, sem ser convidada.
Se não for sentido, se não for desejado, é FINGIDO. No entanto, não passa despercebido a quem o dá.
Foi um beijo perdido, um beijo deitado ao vento como as promessas que fazemos quando estamos apaixonados…
Quanto às relações, bem… podemos fingir uma relação a vida inteira, mas aí estamos a fingir duas vidas, a nossa e a de um(a) inocente. Não estamos apenas a fingir os beijos que damos a alguém, é mais grave e condenável.
Estamos a fingir um sentimento, a viver uma mentira, a enganar…
...e não há beijo que tenha pior sabor que esse.
imagem retirada da internet
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